A produção de energia elétrica no Brasil se dá em sua maioria através das usinas hidrelétricas. Elas funcionam a partir de represas que canalizam a água, onde a pressão gerada faz com que as turbinas girem, transformam a força em eletricidade. Apesar de ser considerada uma forma de produção de energia renovável e de representar 68,1% da produção total, esse método tem alguns pontos negativos, tanto para a população quanto para o meio ambiente.
O primeiro ponto é que em algumas regiões existem períodos longos de estiagem, o que diminui consideravelmente a quantia de energia produzida. Como consequência disso, várias famílias correm o risco de ficarem sem luz. Outro item que é amplamente debatido, é o quanto a construção de usinas hidrelétricas prejudica a fauna e flora local, já que o espaço utilizado para dar vasão à água é gigantesco. Com isso, várias espécies de plantas e animais, alguns até desconhecidos, acabam morrendo e desaparecendo da natureza.
Paralelo a esta situação, surgem, mesmo que lentamente, outras formas de produção de energia que são autossustentáveis. Ou seja, vantagem para a população e para o meio ambiente, como é caso da produção de energia através de usinas eólicas e placas solares.
As Usinas Eólicas
Elas funcionam de duas formas: sistemas isolados, que armazenam a energia em baterias, ou sistema diretamente integrados às redes elétricas. O segundo caso geralmente acontece em maior escala e com finalidade comercial.
Aqui no Brasil, em fevereiro de 2017 a produção de energia através deste método chegou a 10,8Gw. Aproximadamente 7,1% do total de energia produzido. Contudo, ainda existem alguns pontos negativos nesse tipo de produção de energia, entre eles o fato de nem sempre o vento soprar quando há necessidade, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração.
Outro ponto é a questão visual, pois a instalação desses parques gera uma grande modificação na paisagem onde serão instaladas. Há ainda o impacto sobre as aves que utilizam a rota, principalmente pelo choque nas pás, além de efeitos desconhecidos sobre a modificação de seus comportamentos habituais de migração. Por fim, os impactos sonoros também são considerados como pontos negativos, pois o som do vento batendo nas pás produz um barulho constante de aproximadamente 43dB.
Quanto ao custo de instalação, é bastante variável, já que ele é calculado com base no quanto de energia a unidade vai gerar. Mas o valor pode variar de US$ 200 a US$2.000, aproximadamente R$8 mil.
A captação de Energia Solar
Já o Sistema de Captação de Energia Fotovoltaica funciona a partir da conversão da luz solar em energia elétrica, através da utilização de equipamentos específicos que compõem o kit fotovoltaico, sendo eles: placas solares, inversor, dispositivos de proteção, estruturas de fixação e cabeamentos.
Essas placas são responsáveis por absorver as ondas eletromagnéticas do sol e convertê-las em corrente contínua. Em seguida, esta corrente passa para o inversor onde é transformada em corrente alternada, e assim utilizada na rede elétrica local.
Mas, e quando não tem sol? As placas continuam funcionando, porém com menor captação. Contudo, ainda assim é o suficiente para manter os sistemas funcionando normalmente. Se essa energia é utilizada para carregar baterias, a carga continua normalmente.
O valor do kit fotovoltaico, assim como o sistema eólico, é variável, de acordo com a potência e com o dimensionamento. Entretanto, depois de instalado, o sistema fotovoltaico pode gerar uma economia de até 95% nas contas de energia. Outra vantagem do uso das placas solares é que elas não ocupam muito espaço depois de instaladas. Nas casas, por exemplo, ele pode ser colocado no telhado, deixando o espaço do quintal livre.
Esses dois sistemas juntos correspondem a aproximadamente 5% da produção total de energia no Brasil. A previsão é que de em poucos anos esse valor aumente consideravelmente. A expectativa é de que no futuro a produção de energia no país (e no mundo) seja de forma totalmente autossustentável. Essa é uma das alternativas para tentar controlar a situação ambiental que estamos passando, incluindo a emissão de gases prejudiciais à atmosfera.
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