Com um alto índice de irradiação solar, o Ceará vem despontando como um dos estados mais promissores do Nordeste em energia fotovoltaica. Nesse sentido, um setor que vem se beneficiando com este cenário é o da indústria ceramista para construção.
Devido o elevado consumo de energia elétrica, o segmento encontra na fonte solar uma aliada para reduzir custos e aumentar a sustentabilidade do negócio. Assim, em Quixeré, município limítrofe à Russas, será inaugurada em maio uma das maiores usinas da região.
À vista disso, com 1.428 módulos e capacidade instalada de 788,44 kWp, o sistema fotovoltaico da Renovigi vai abastecer as duas fábricas da cerâmica Girão & Ramos. De forma a oferecer uma redução na conta de luz da empresa de cerca de 75% ao mês.
Os equipamentos de alta potência impactam no consumo, que chega a 90 mil kWh. Por isso, com o sistema, a fatura de R$ 60 mil, em média, passará a ter um desconto de R$ 45 mil. O payback, por sua vez, é de 5 anos, sendo que o sistema tem vida útil de 25 a 30 anos.
Credenciado Renovigi prevê mais usinas solares
Realizado pela VS Elétrica, o projeto conta com equipamentos da Renovigi, e terá uma produção mensal de 100 mil kWh. Nessa lógica, a energia equivale ao plantio de mais de 3.200 árvores ao ano – o que corresponde a uma redução de mais de 350 toneladas nas emissões de CO2.
Fundador da VS Elétrica, Victor Soares afirmou que o projeto é um marco na história da empresa. Uma vez que tem dez anos de atuação no ramo elétrico, dos quais cinco são dedicados também no mercado solar.
Em consequência, conta com cinco escritórios e já realizou cerca de 500 projetos de energia solar no Estado. “Desde que começamos neste mercado só estamos crescendo. Este projeto é um diferencial na nossa história. Já temos mais três usinas para cerâmicas”, informou Victor.
Credenciada da Renovigi desde o início da empresa, Victor conta que, sempre prioriza a marca em seus projetos, por exemplo, como esse de Russas. “A garantia e o histórico da Renovigi no mercado nos dão mais confiança para estes projetos”, comentou.
Polo industrial ceramista aposta em energia solar fotovoltaica
Localizada no Vale do Jaguaribe, a 162 km de Fortaleza, a região de Russas é um importante polo industrial de telhas e tijolos de cerâmica. Assim, com cerca de 100 indústrias, pode se beneficiar da energia solar para se tornarem mais rentáveis e ambientalmente mais limpas.
A fim de atender à crescente demanda por energia solar, a Renovigi inaugurou um novo Centro de Distribuição (CD) em Jaboatão dos Guararapes (PE), melhorando a logística com redução no prazo de entrega e menos riscos de avaria no transporte para os estados nordestinos.
“Enxergamos um potencial muito grande de crescimento no Nordeste, que hoje representa 25% do faturamento da Renovigi. Para o setor industrial, a energia solar é uma grande aliada”, avaliou o gerente executivo da Renovigi, Guilherme Costa.
“Temos observado este crescimento em diversos segmentos, com projetos de médio e grande porte sendo realizados, como este para o qual fornecemos nossos equipamentos”, conclui Guilherme.
Usina cearense foi projetada e instalada em 6 meses
De acordo com Nascelio Araújo, sócio da VS Elétrica, entre a primeira conversa e a instalação levou 6 meses. “Iniciamos a negociação em novembro e desenhamos um modelo que atendeu à expectativa do cliente, que obteve o financiamento para a construção já no final do ano”, contou.
Segundo Nascelio, foram contratadas três equipes com 20 pessoas cada, para construir a usina o mais rápido possível. Um fato positivo foi a entrega dos equipamentos pela Renovigi, que, segundo o empresário, chegaram em tempo recorde, cerca de sete dias após o pedido.
Para Guilherme Costa, a usina da Girão & Ramos poderá ser a primeira de vários projetos para o setor ceramista de Russas, assim como outras indústrias da região. “Temos um mercado potencial gigantesco para atender, que só tem a ganhar com a energia solar”.
“É uma relação que vai beneficiar a todos, empresários do setor, clientes e sociedade, que ganha com a redução nas emissões de carbono evitadas pela energia solar”, concluiu.
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