Muitos são os esforços para ampliação da energia solar no Brasil. No Estado de Goiás, incentivos por parte do Governo e do Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel), criaram um grupo de trabalho para discutir estratégias de crescimento. Para as empresas, a solar – fonte de energia limpa e infindável, tem sido um estímulo na redução de custos e uma parcela de contribuição ambiental.

A Camargos Agropecuária, de Iporá, município de Goiás com pouco mais de 30 mil habitantes, instalou há pouco mais de um mês, 46 módulos de 445W e 1 inversor Renovigi de 30kW. Além da agropecuária o projeto vai atender três galpões e uma residência. O proprietário Nelson Camargos, está com boa expectativa. “Hoje, gasto aproximadamente R$ 2 mil em energia elétrica, com o projeto a estimativa é reduzir essas quatro faturas para R$ 135, ou seja, apenas a taxa de manutenção da Enel, concessionária que opera em Goiá,” considera.

O investimento, em torno de R$ 92 mil foi financiado pelo Banco do Brasil através do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), conhecido pela baixa taxa de juros. A elaboração e instalação do projeto foi feita pela Calil Solar, parceiro Renovigi.

Com a Castanha Cristal do Brasil não foi diferente. A industrializadora de castanhas apostou na alternativa para reduzir custos. Ao mês, são quebradas em torno de 140 toneladas que passam por diferentes processos até a entrega para comercialização. Os 108 módulos de 445W e 1 inversor de 110kW, irão atender um consumo que hoje, ultrapassa R$ 6 mil. Conforme o gerente Ueliton Costa da Silva, a intenção é reduzir o gasto mensal para taxa mínima, equivalente a R$ 135,00.

Sobre os projetos, o diretor da Calil Solar, Calil Jose Rahal é grande defensor dessa fonte renovável no Estado. “Considero um caminho sem volta. A aposta desses empresários mostra que, além de um estímulo para redução de custos de produção, é um exemplo de preocupação ambiental.”

Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC