A utilização de sistemas fotovoltaicos cresce a cada dia no Brasil. Prevê-se que em 2018 o país esteja entre os 20 maiores em geração de energia solar, segundo o Ministério de Minas e Energia. Além disso, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) estima que a capacidade instalada de geração fotovoltaica chegue a 8.300 MW em 2024. Para 2050, segundo estudos para o planejamento do setor elétrico, calcula-se que 18% dos domicílios do país gerem sua própria energia fotovoltaica.
Por mais que essas estimativas sejam positivas e demonstrem forte expansão do setor, ainda surgem dúvidas sobre o assunto, especialmente quando se trata de energia solar para residências. Pensando nisso, respondemos algumas perguntas frequentes, que volta e meia são feitas por quem deseja adquirir essa tecnologia sustentável para o próprio lar. Acompanhe:
Como é feita a instalação de um sistema fotovoltaico em uma residência?
O primeiro passo é contatar uma empresa especializada no assunto para elaborar um projeto específico para a residência. Esse projeto visa estudar todas as características do local de instalação, desde a incidência solar da região até o tamanho ideal que o sistema deve possuir.
A composição do sistema contém painéis fotovoltaicos, responsáveis pela captação solar e geração de corrente elétrica, estruturas de fixação para sustento, um inversor fotovoltaico, que transforma a corrente contínua em corrente alternada e um medidor de energia bidirecional, encarregado de registrar tanto a eletricidade gerada pelos painéis, quanto a recebida pela concessionária. Saiba mais sobre como acontece a geração de energia solar, clicando aqui.
A energia gerada é suficiente para suprir a necessidade de todos os moradores?
Sim! Para isso, a residência deve possuir um sistema com todas as características necessárias e específicas, visando gerar a quantidade precisa de energia para utilização de todos os residentes, suprindo suas necessidades de consumo.
É possível compartilhar a energia solar com outras residências?
Sim! Após a publicação da Resolução Normativa n° 687, da ANEEL em 2015, o compartilhamento de energia fotovoltaica se tornou possível por meio de três alternativas:
Geração compartilhada: Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada.
Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios): caracteriza-se pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitui uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituem uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída. Aqui, as unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades adjacentes.
Consumo remoto: possibilita utilizar os créditos de energia em local diferente daquele que ela foi gerada, desde que as unidades consumidoras estejam cadastradas sob o mesmo CPF ou CNPJ. Por exemplo, gera-se energia em uma casa no centro da cidade abatendo o consumo de um restaurante na praia.
É possível ter energia mesmo nos dias frios ou nublados?
No Brasil, mesmo em dias pouco ensolarados, o nível de radiação solar se mantém bom, por isso, é sim possível gerar energia em dias assim.
Qual a durabilidade de um sistema fotovoltaico?
A vida útil média de um sistema solar de alta qualidade e com manutenção adequada, ultrapassa 25 anos. Após esse período o sistema continua gerando energia, porém apresenta uma degradação de eficiência.
Restou mais alguma dúvida sobre a utilização de energia solar em residências? Então entre em contato com a Renovigi para esclarecer todas elas, sem comprometimento. Basta clicar aqui ou deixar seu comentário logo abaixo!