
Acionei meus caderninhos de referências na tentativa de encontrar alguma anotação que pudesse, de maneira grandiosa, evidenciar as potencialidades da minha fonte. Pode causar estranhamento o início dessa matéria jornalística, mas sua produção demandou buscas, pesquisas e, inquietações. Carlos Cantelli, 59 anos, diretor da SOLARE Energia Sustentável empresa credenciada Renovigi em Jundiai São Paulo, é de sabedoria inquestionável.
Formado em Engenharia Elétrica com especialização em Telecomunicações pela Unicamp, desde cedo teve as áreas de mecatrônica e automação industrial impregnadas em seu cotidiano. Em 2015, investiu na energia solar, segmento que acredita e defende na mesma intensidade que a preservação ambiental. Mas a trajetória de Cantelli não está somente ligada a SOLARE, o empresário também é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nas áreas de Administração de Negócios e um defensor das causas socioambientais.
“Quando mudamos para Jundiaí em 2000 compramos uma chácara e, vez ou outra, apareciam alguns animais silvestres machucados. Meu irmão, que é veterinário na cidade de Campo Limpo Paulista, indicou a Mata Ciliar. O primeiro contato com a Associação foi por uma corujinha que apareceu machucada e mal conseguia voar, levamos até lá, conheci o trabalho e me encantei,” explica Cantelli.
A Associação Mata Ciliar (AMC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1987 para ações de conservação da biodiversidade. Recebe uma média de 20 animais por dia que chegam através da Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Defesa Civil. Conforme explica o coordenador de comunicação e marketing, Samuel de Oliveira Nunes geralmente são vítimas de atropelamento, queimada, eletrocussão, ataque de cachorro, caça e tráfico. Além das cidades da região, a Mata contempla mais de 150 municípios do estado de São Paulo.
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A JAGUATIRICA E UM SISTEMA
A Mata cativa e desperta o gosto pelo cuidar, como aconteceu com Cantelli e que despertou o mesmo sentimento em Samuel, pelo ingresso em 2009 como voluntário. Já se passaram 12 anos. Formado em marketing com especialização em comunicação, guiou nossa visita. Questionado sobre a manutenção das atividades, atribuiu a parceria de instituições privadas, poder público e sociedade, a exemplo da SOLARE, que destinou a doação de um sistema de energia fotovoltaica.
“Sempre que posso acompanho o trabalho e contribuo de alguma forma. Eles estão salvando os animais e isso me encanta,” diz Cantelli que fez questão de instalar o projeto. “A Mata, por ser uma associação sem fins lucrativos sofre com a falta de recursos. Sempre via nos encontros de parceiros da Renovigi doações para creches, orfanatos ou asilos e sempre me questionava por que ONGs ou associações voltadas ao trabalho com animais não eram contempladas. Há uns dois anos teve um encontro presencial, em Campinas onde a empresa sorteou três sistemas fotovoltaicos, 2 para doação e 1 para uso próprio. Tive a felicidade em ganhar o último”, conta o credenciado.
Mas o “presente” não seria para benefício próprio, já tinha uma destinação especial. “Falei com o gerente de marketing que iria doar, e ele disse, então vamos dobrar o tamanho. A partir disso, iniciamos as tratativas com a Mata. Brinco que a parte mais difícil foi a papelada.” Passado os ajustes legais, a SOLARE iniciou a instalação e além da supervisão, quem colocou a mão na massa foi o próprio Cantelli. “Trabalhamos ao lado de uma jaguatirica, que estava em um recinto de recuperação – foi vítima de atropelamento em uma rodovia na cidade de Casa Branca, interior de São Paulo, que ocasionou uma fratura na perna e um deslocamento no fêmur – ficamos amigos dela, só ela não sabia”, brinca.
“A partir desse vínculo, nos agraciaram batizando a jaguatirica de SOLARE e fomos convidados para acompanhar a sua reintrodução ao bioma. Ele bem desconfiado olhou, foi saindo e pulou mata adentro todo faceiro, imagino que hoje ele deve estar feliz da vida lá, caçando os bichinhos dele,”
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O sistema conta com 10 painéis e 1 inversor de 3KW. Desde a instalação, em junho passado, foram gerados3300kwh, sendo 420kwh ao mês. Em oito a economia foi de R$ 2.700. O projeto não supre toda demanda de consumo da energia elétrica, e a intenção futura é a ampliação.
“Por gerar sua própria energia a Mata evita por mês a emissão de CO² equivalente à 126 litros de gasolina ou 137 litros de óleo. Para essa quantia de CO² ser absorvida pelo meio ambiente, seriam necessárias 8 mudas de árvores cultivadas por 10 anos,” indica Cantelli.
1ª REPRODUÇÃO ARTIFICIAL DE ONÇAS
A Mata Ciliar foi o espaço onde aconteceu a primeira inseminação artificial do mundo e reprodução da primeira onça-pintada, um dos 9 felinos mais ameaçados de extinção conforme o Centro Brasileiro para Conservação dos Felinos Neotropicais. O projeto foi desenvolvido junto ao zoológico e jardim botânico Cincinnati Zoo & Botanical Garden, de Ohio, Estados Unidos.
Atualmente conta 23 onças e 33 jaguatiricas, que resultam, boa parte pela interferência humana. “A maioria desses animais são órfãos, acolhidos inicialmente pelos órgãos oficiais do norte do país e depois encaminhados para nós. Em boa parte dos casos, as mães são mortas em áreas de expansão pecuária por acreditarem que podem atacar o rebanho. O problema é que esse animal sofre um grande trauma pois precisa receber muitos cuidados por parte dos nossos tratadores já que, com a ausência da mãe, os cuidados são muitos. Isso cria uma dependência das pessoas que é muito ruim para um animal selvagem. Mesmo assim, os esforços são para que, um dia, eles possam voltar à natureza,” explica Samuel acrescentando o momento mais recompensador de todo o processo de recuperação e reabilitação de um animal silvestre, a soltura para seu habitat natural.
FUTURO COM BONS OLHOS
De pouco valeria a teoria se não exercitada na prática. O engenheiro e professor, que o diga. Bem como, a crença na educação como agente transformador da sociedade. “Consideramos cada vez mais importante gerar nas novas gerações, essa consciência ambiental. Precisamos ensinar as crianças e jovens que não existe o jogar fora, o planeta é um só, vou jogar fora para onde? Temos a responsabilidade em fazer o máximo possível para tentar reverter os danos já causados e poder ajustar o planeta,” avalia Cantelli.
Sobre a relação de parceria com a Renovigi, o credenciado destaca uma preocupação coletiva. “Algo bem interessante dessa parceria entre Renovigi, SOLARE e Mata Ciliar é que todos nós estamos cuidando do ecossistema, mas com viés diferente. Nós, do ponto de vista de sustentabilidade e de gerar energia a partir do sol – uma fonte não poluente e a Mata, do ponto de vista de preservar, estamos todos engajados no mesmo propósito, não só para nós, mas para as futuras gerações.”
Para conhecer a SOLARE, acesse aqui.
Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC
A fila está aumentando
Por Antonio Carlos Federico
Diretor Comercial, Marketing
e Novos Negócios da Renovigi Energia Solar
Passado um período de grandes desafios durante 2020, com inúmeras variáveis do mercado como pandemia, problemas na falta do fornecimento de materiais vindos da China e empecilhos logísticos que resultaram numa verdadeira bagunça no mercado, o segmento de energia solar respira mais aliviado. A engrenagem de produção tem alcançado números nunca vistos, comprovados por recente estudo da entidade representativa do setor, a Absolar. Desde 2012, o segmento já movimentou mais de R$ 38 bilhões em negócios e registrou mais de 224 mil contratações até o final de 2020. Os ventos sopram favoráveis, não só pelo crescimento de 52% em 2020 em relação à 2019, mas pelo alcance de 7,5 gigawatts (GW) de potência operacional – incluindo as Gerações Centralizada (3,1 GW) e Distribuída (4,4 GW). Pesa outro fator. Abertura de 5 mil novas empresas no País, aproximadamente 450 novas CNPJs por mês, crescimento de 27% no volume atual do segmento solar, hoje com 20 mil empresas.
Considero que o segmento de energia solar foi um dos primeiros a sair da pandemia, numa crescente em V – muito mais expressiva do que se esperava, um verdadeiro salto e agradável surpresa. O mercado está para peixe. E para energia solar também. A Aneel, agência reguladora, indicou 3,9% de aumento na conta de energia – que passa a valer, a partir de março, além da correção de 8,14% retroativa à alteração tarifária já cobrada em outubro passado. O acréscimo tem pesado no bolso, concomitantemente com período de reestruturação financeira agravada pela pandemia.
É possível escapar, diminuir e até anular a dependência da concessionária de energia? A resposta é sim. A energia solar é a solução. Economia que vem do sol e se vende por si só – redução dos impactos ambientais, fonte inesgotável e economia de até 95% na conta de energia. Sinto que uma mudança de postura vem sendo promovida, fundamentalmente, pela visão estratégica do uso dos recursos naturais, benefícios, tecnologia empregada e inovação. O retorno é palpável, a consequência da demanda é muito positiva e a pressão de novos produtos vem diferenciando o mercado. Muito além do investimento, é um benefício.
Em contrapartida, o consumidor está mais consciente e passa a priorizar novas fontes de energia. Essa atitude, naturalmente, vem acompanhada de mudanças, como o investimento em um sistema de energia solar. Opções não faltam. Um exemplo é o sistema off-grid, uma inovação para o mercado de energia solar, um sistema totalmente desconectado e independente da rede elétrica. O consumidor gera e utiliza sua energia ao mesmo tempo que carrega as baterias e utiliza essa energia armazenada na hora e da maneira que quiser.
A solução off-grid é excelente para diferentes segmentos, mas que trará apoio significativo para o agronegócio, especialmente grandes propriedades, distantes dos grandes centros e/ou das linhas de distribuição de energia.
O segmento de energia solar tem um enorme potencial, com um retorno do investimento entre 3 e 4 anos, portanto extremamente atrativo em termos de custo-benefício. Afinal, que investimento podemos fazer hoje que tem um retorno de 25% ao ano?
Nesse panorama, estimo que até 2025 alcançaremos números ainda mais expressivos considerando a rapidez com que a fila desse mercado tem se comportado. E não para por aí. Porém, em contrapartida, esperam-se políticas com olhar mais positivo, reduzindo taxas e impostos e ao mesmo tempo criando incentivos que estimulem o segmento e sua performance. O diferencial da energia solar é evidente, um recurso natural infindável, que, bem gerenciado, pode oferecer garantias ao crescimento econômico, político e financeiro do país. Todos ganham e a fila continua crescendo. E você, está nela?
Não se trata de dinheiro

Gustavo Müller Martins, presidente do Conselho de
Administração e CEO da Renovigi Energia Solar
“Não se trata de dinheiro. Não é isso que nos move.” A frase correu meus olhos enquanto lia o jornal. Contraditoriamente, vinha do homem mais rico do mundo. Um paradoxo, não? Fiquei a pensar. De que forma estamos olhando para a vida, que não é fixa e nem permanente? Contribuímos, de alguma maneira, na vida das pessoas?
Olhando para a área de comunicação tenho notado que construir uma visão profunda e positiva de marketing social, às vezes, pode ser mais difícil quando vinculado a um esforço de oportunismo e apenas lucro. O problema não está na ação, mas de que forma a estratégia está atrelada às causas que as empresas se relacionam e utilizam.
A observação, também vale para a gestão – liderar e saber conduzir um grupo de pessoas para trabalharem pelo mesmo objetivo. Ações sempre valeram mais do que palavras. Se comparado a um plano estratégico, poderíamos definir em três etapas, identificar o problema, estudar a solução e aplicá-la mapeando os resultados, aqueles, além de números.
Não faltam exemplos de grandes empresas comprometidas com projetos transformadores, e líderes engajados em contribuir. Seja em institutos profissionalizantes, fundações de estímulo ao empreendedorismo, saúde e educação – oferecendo ferramentas potentes para soluções inovadoras.
Essa postura otimista, justa e humana é o que acredito. Da mesma forma ao definir o sucesso – medido não pelo ponto de chegada, mas pelo caminho percorrido, tranquilo e ciente de fazer o melhor. Me sinto otimista e feliz pela Renovigi seguir o mesmo olhar através do Energia do Bem. Criado em 2018 para a doação de sistemas fotovoltaicos a entidades sem fins lucrativos de todo o Brasil, já beneficiou 142 entidades como a Casa da Vida, de Vitória da Conquista/Bahia. Um espaço de apoio e acolhimento a pessoas vindas de outros municípios que acompanham seus familiares no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC).
A iniciativa contemplou instituições que têm em sua essência o compromisso social e faz parte de um conjunto de ações transformadoras que geram impactos positivos na sociedade. Essência que está no DNA da nossa marca. Avalio o Energia do Bem como instrumento que estimula a mudança e é fortalecido pelo engajamento da rede de credenciados, grandes apoiadores, tanto no cumprimento de seu papel social, mas na colaboração de instalar os projetos de forma gratuita.
Outro exemplo é a Vila do Pequenino Jesus do Distrito Federal. Entidade que acolhe pessoas com diferentes tipos de deficiência física e intelectual. Conduta que nos ensina uma preocupação para além do cuidar do outro.
É notável a resiliência dessas instituições nos diferentes vínculos de atuação. Uma postura que têm, grande apoio da energia das pessoas e nas transformações geradas pelo envolvimento coletivo. Como em Patos de Minas, onde nasceu há 67 anos a Casa das Meninas. Associação de Proteção à Maternidade, Infância e Velhice com atuação nas áreas de educação e assistência social. Têm a sua frente, Irmã Valdete, uma senhora compromissada com a formação de meninas e preocupada com o trabalho social e religioso.
Na mesma linha, o São Camilo Hospital Beneficente Santa Terezinha, de Encantado/RS – referência no cuidado da saúde na região alta do Vale do Taquari e integra as 142 entidades contempladas.
Contribuir com a sociedade é uma forma de estimular que outras ideias sejam nutridas e gerem bons resultados. A Renovigi sempre teve e terá esse olhar de comprometimento, preocupado em oferecer uma grande parcela de suas conquistas, revertida em boas ações. E além do conselho inicial, saber que, contribuímos positivamente na vida das pessoas, nos torna seguros de que estamos no caminho certo onde as boas ações não entendem de dinheiro.
Renovigi lança sistema de energia solar off-grid inovador
A Renovigi Energia Solar, líder na fabricação de sistemas fotovoltaicos no Brasil, está lançando um novo sistema “off-grid”. Equipado com uma inovadora bateria de lítio para armazenar energia nos períodos em que não há geração, ele funciona totalmente independente da rede elétrica. Ideal para utilização em
locais isolados e que demandariam significativo investimento para conexão, a solução é especialmente vantajosa para uso em propriedades agrícolas.
Um dos principais objetivos do sistema “off-grid” é trazer maior segurança em locais nos quais não há rede elétrica ou onde o cliente precisa de fornecimento ininterrupto, aumentando a confiabilidade no fornecimento, especialmente em atividades nas quais a interrupção de energia pode gerar significativos prejuízos, como no agronegócio. “A solução não é específica para o agronegócio, mas com certeza oferece um grande atrativo para este segmento de atividade, beneficiando principalmente as propriedades mais distantes, uma vez que elimina a necessidade de estender o cabeamento de energia para se conectar à rede. Além de reduzir custos e evitar eventuais prejuízos decorrentes da falta de energia elétrica”, destaca Antonio Carlos Federico, Diretor Comercial, Marketing e Novos Negócios da Renovigi Energia Solar. “E este é só o início de muita inovação e novos produtos voltados para a área de armazenamento que a Renovigi está planejando para 2021”, completa.
Além de inovador, o sistema “off-grid” da Renovigi é simples de usar e de fácil instalação. Com tamanho compacto e leve, pode ser instalado no chão ou suspenso por meio de um suporte. Outro diferencial é o fato de a bateria contar com um gerenciador integrado, que a aciona automaticamente quando não há geração, otimizando o desempenho do sistema.
“É um sistema inovador, pois há uma comunicação inteligente entre o inversor e a bateria, fazendo com que possa extrair o máximo de eficiência e ter maior controle sobre a gestão da energia”, explica José Vitor Salm, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Suporte Técnico da Renovigi. Ele destaca o trabalho que foi realizado até chegar nesse resultado: “Foram oito meses de testes, protótipos, erros e acertos do time de pesquisa e desenvolvimento até chegar no produto ideal, com um equilíbrio entre a dor do mercado e a solução da Renovigi, pois sempre pensamos em inovar e fazer algo diferente para que as expectativas do nosso cliente final ou credenciado sejam sempre superadas, de forma que o valor que a empresa entrega seja um diferencial”.
O sistema “off-grid” da Renovigi permite associar quatro baterias de 9,6kWh por inversor e até dez inversores para aumentar sua capacidade. “O inversor possui diversas proteções internas e externas que garantem maior confiabilidade. Ele se destaca, entre outras características, pela maior capacidade de corrente para carga e descarga, menor tensão de inicialização, suporta maior corrente de entrada vinda dos módulos fotovoltaicos, possui menor corrente de saída e é mais leve e mais eficiente do que os similares disponíveis no mercado. Além disso, elimina a necessidade de instalação de controlador de carga, tendo em vista que o próprio inversor faz essa função, e também não há conexões em paralelo entre os painéis: todos são conectados em série até o inversor, o que aumenta a segurança e confiabilidade”, completa Salm.
Texto: CDI Comunicação
Fazenda na Bahia investe mais de 1 milhão em usinas de energia solar

O grupo Frutas Futuro, formada pelas Fazendas Novo Horizonte, Estrela, Iguaçu, Futuro e Esperança ocupa nas cidades de São Félix do Coribe (BA) e a vizinha Santa Maria da Vitória (BA) – separadas pelas águas do Rio Corrente no sul da Bahia, 3 mil hectares com tecnologia de irrigação. Enquanto, as Fazendas Planalto, Palmeiras e Ipiranga mais ao sul na cidade de Eunápolis, completam a área irrigada do grupo.
Propriedade dos empresários João Bayer, Walternan Andrade Vieira (57) e Marcos Cezana (54) começou a tomar forma em 2003, a partir da união de objetivos conjuntos. “Somos amigos e já nos conhecíamos, ambos trabalhavam na área agrícola e surgiu a ideia de unir forças. No início arrendávamos as terras para o plantio e, no decorrer dos anos, fomos adquirindo as áreas. As coisas começaram a fluir e estão andando até hoje,” conta João Bayer.
O negócio começou com a produção de mamão e hoje se estende nas culturas de cítricos – laranja, limão e ponkan, plantio e produção de café, grãos – milho, feijão e soja, banana e a criação de gado de corte. A rotação de culturas foi uma alternativa para evitar os desajustes do tempo e do mercado. “Quem trabalha com o agro sabe que os fatores externos contribuem muito para o sucesso ou não de uma safra, essa diversificação é uma estratégia inteligente de minimizar prejuízos e garantir maior rentabilidade,” avalia o empresário.
“Começamos com o mamão e vimos a diversificação para não ter problemas com a safra. Nunca todas estarão boas e ruins ao mesmo tempo – a lei da oferta e procura, é o que faz o preço no mercado, um ano sobra, outro falta e assim vamos ajustando,” pondera. Atualmente 620 pessoas auxiliam nas demandas diárias, enquanto em épocas de safra, o Grupo emprega aproximadamente 300 profissionais de forma indireta. Além do mercado interno – São Paulo, Brasília, Goiânia, Paraná, o mamão é exportado para sete países da Europa e os citros atendem o mercado interno.
Se a análise dos custos é imprescindível para uma boa gestão dos negócios, a economia na conta de luz é um resultado atrativo da ponta do lápis. A alternativa foi consenso pelo grupo de empresários que investiu em energia solar. “A agricultura se baseia em custo de produção, e a redução no gasto com energia elétrica está diretamente ligado a isso, cada centavo melhora sua margem,” indica João. O projeto conta com 3 usinas para atender aproximadamente 17 contas, explica Rafael Sant’Ana diretor da Seed Engenharia empresa credenciada Renovigi em São Félix do Coribe/BA e que conta com filiais em Governador Valadares (MG) e Baixo Guandu (ES).
Conforme destaca Rafael, o projeto buscou atender o consumo do grupo B – baixa tensão que possui o valor do kW mais caro. O investimento ultrapassou a cifra de 1 milhão e o sistema conta com 924 painéis da marca Canadian de 365 kW e 3 inversores de 75kW Renovigi. Dois deles instalados em estrutura de fixação no telhado e outro no solo. O gasto com energia elétrica de aproximadamente R$ 21 mil foi transformado em lucro e a economia ultrapassa R$19 mil ao mês. O investimento foi viabilizado pelo Banco do Nordeste (BNB) e as faturas caíram para taxa mínima.
Rafael indica que um novo projeto será implantado para atender o gasto do grupo A – alta e média tensão, que corresponde ao uso das bombas de irrigação. Uma vez que 3 mil hectares são cultivados nessa modalidade.
DEMANDA AQUECIDA
A captação de energia solar no Brasil tem aumentando expressivamente. O resultado pode ser atribuído ao potencial energético do País, mas também pelas características sustentáveis e econômicas. Um exemplo que pode ser utilizado como referência é o sistema da Frutas Futuro, onde a produção de energia alimentaria 278 casas com consumo médio de 150 kW/mês. Ganha o agro, ganha o setor primário, ganha a comunidade.
A simplicidade do empresário de 55 anos revela que a colheita de frutos se dá por muito trabalho, dedicação e persistência. Constantemente João pega a estrada para um rodízio de visitas nas propriedades. Ele mora em Pinheiros (ES) cidade com aproximadamente 27 mil habitantes e conhecida como a Capital da Fruta e maior produtora de mamão do Brasil. Com gosto pelo que faz, o técnico agrícola defende uma prática focada na preservação dos recursos naturais associada a tecnologia de precisão, ingredientes que potencializam qualquer receita.
“Primeiro temos uma energia limpa, segundo a diferença no bolso e depois de quitado, mais de 20 anos para usufruir. É uma conta que fecha rápido,” brinca João. “Na energia fotovoltaica você tem um payback (tempo de retorno) atrativo. Pensar que podemos substituir o gasto com a irrigação por um financiamento por exemplo – com carência de até 3 anos e até 10 para pagar – e ainda trocar o valor da conta pela parcela, é muito vantajoso.”
O presidente do Conselho de Administração e CEO da Renovigi Energia Solar, Gustavo Müller Martins aposta numa crescente de consumo da região nordeste e considera um estímulo para a produção agrícola. “Um mapeamento da Nibble, startup de tecnologia da Renovigi mostra 80.709 sistemas fotovoltaicos instalados na região Nordeste – incluindo os nove estados – Maranhão (MA), Piauí (PI), Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Alagoas (AL), Sergipe (SE) e Bahia (BA) – sendo 57.108 residenciais (322,54MW), 20.144 comerciais (368,80MW) e 3.457 rurais (432,81MW) com potência total de 734,63MW. Isso mostra que o agronegócio é um segmento promissor para popularizar o uso dessa energia, uma forte aliada dos agricultores e irrigantes,” avalia.
Ele também revela o interesse da Renovigi – líder na fabricação de sistemas fotovoltaicos no Brasil em instalar uma unidade na região Nordeste, em virtude do potencial em termos de capacitação da energia solar e a compensação significativa nos custos de produção, onde a economia na conta de luz pode chegar até 90%. “A Renovigi tem investido em inovação e sustentabilidade para popularizar o acesso à energia solar por consumidores em todo o país. Nossa intenção no Nordeste é oferecer esse suporte apresentando tecnologias e soluções inovadores em painéis, inversores e acessórios voltados à geração e armazenamento da energia produzida pelo sol,” justifica o CEO.
109 SISTEMAS E UM CONSELHO
Os dados exclusivos da plataforma da Renovigi correspondem a levantamento do mês de janeiro de 2021, mapeados por um algoritmo que faz a convergência com as informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Outros números revelam 39 sistemas de energia fotovoltaica em São Félix do Coribe (ES), sendo 15 comerciais (532,7kW), 22 residenciais (204,7kW) e 2 rurais (90kW) uma geração equivalente a 827,4kW. Já em Santa Maria da Vitória (BA) são 55 projetos e total de 686,62kW distribuídos em 33 residenciais (225,22kW), 21 comerciais 411,4kW) e apenas 1 rural (50kW). Enquanto em Pinheiros (ES) o total é de 15 sistemas que totalizam geração de 161,64kW, divididos em 11 projetos residenciais (64,49kW), 2 comerciais (35kW) e 2 rurais (62,15kW). Juntas as três cidades totalizam 109 sistemas de energia solar, grande maioria instalados pela parceira Seed Engenharia.
Questionado sobre o conselho para os que estão começando ou pensam em empreender, João é realista e esperançoso. “Ser empresário no Brasil é desafiador. Empregar pessoas é difícil, é preciso resiliência. Não parar no tempo, conhecer os números e tê-los na palma da mão, acompanhar as evoluções do mercado, as novas tecnologias de aplicação que surgem e auxiliam na produção para reduzir custos. Minha mensagem é que não desistam, o Brasil é um País grande e promissor, temos água e clima favorável, nos resta produzir.”
Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC
Renovigi é a segunda marca mais lembrada em pesquisa do segmento fotovoltaico
A Greener, empresa de consultoria e pesquisa especializada no setor fotovoltaico, divulgou dados sobre o segundo semestre de 2020 no segmento de Geração Distribuída (GD). O relatório, formado por 119 páginas e participação de 1.579 integradores, 30 distribuidores de kits e 260 clientes finais, traça um panorama que pode contribuir de forma estratégica e auxiliar o crescimento do mercado.
A Renovigi, líder na fabricação de sistemas fotovoltaicos no Brasil, aparece na segunda colocação como empresa de distribuição mais lembrada pelos integradores/credenciados. Enquanto no critério inversores, ocupa a terceira colocação.
Para o diretor Comercial e de Novos Negócios da Renovigi Energia Solar, Antonio Carlos Federico, é resultado da postura transparente, de preocupação e assistência a rede parceiros. “Não é novidade que 2020 foi um período de grandes desafios, inúmeras variáveis do mercado como a pandemia, problemas na falta do fornecimento de materiais vindos da China e empecilhos logísticos que resultaram numa verdadeira bagunça no mercado. Porém, com grandes esforços e muito trabalho, considero que o segmento de solar foi um dos primeiros a sair desse cenário caótico numa crescente extremamente positiva.”
O relatório da Greener também mostrou números em termos de Geração Distribuída e Centralizada, apesar da tendência de queda a partir do 2º semestre em função da pandemia, 2020 apresentou crescimento de 15% em relação ao ano de 2019. Entre as 68 marcas avaliadas na categoria de inversores com potência de até 9 kW, a Renovigi ocupou a terceira colocação no ranking 10 e contribuiu para 80% do total importado.
VALOR DA TECNOLOGIA
Mas além de prezar pela qualidade dos produtos, os entrevistados também destacaram outros diferenciais como um plus. A exemplo de 42% ao considerar as plataformas dos distribuidores essenciais para eficiência dos seus negócios. Essa é a grande cereja do bolo apresentada pela Renovigi em 2019 com a criação da Nibble, uma startup de tecnologia criada para a transformação digital da marca que se diferencia pela capacidade em otimizar processos através de aplicativos, integrações e plataformas digitais para as áreas internas e suas empresas credenciadas.
André Luiz Dallacorte, CEO da Nibble destaca entre os exemplos, o Portal de Credenciado (https://portal.renovigi.com.br), que engloba, além da plataforma de e-commerce, um conjunto de módulos e funcionalidades que facilitam o dia a dia dos credenciados da Renovigi. Entre estes módulos estão: o programa de fidelidade (RenoPoints), as ferramentas de compras, acompanhamento de pedidos, CRM e gestão de Leads (RenoBusiness), Aplicativos como RenoBoard (mapeamento, fornecimento de relatórios e informações das plantas para o cliente final), RenoMonitor (gestão das plantas e plataforma de alarmes para os credenciados) – certificados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Planejador Fotovoltaico e Dimensionamento de Projetos, além de tantos outros diferenciais que podem ser acessados pelo computador ou na palma da mão através de aplicativos nativos.
“Entregamos todo mês 1.800 horas de desenvolvimento para inserir cada vez mais a Renovigi no mundo digital. Consumimos e pensamos em tecnologia 24h por dia e estamos prontos para desafiar a própria tecnologia,” reforça André.
TEMPO BOM
Já quanto ao cenário deste ano, as previsões são boas. Conforme a pesquisa, o otimismo é evidente por parte dos distribuidores integradores e dois fatores sobressaem, a abertura de novas vagas de trabalho e o faturamento de 7 bilhões no ano passado da distribuição de kits fotovoltaicos. O sol está brilhando cada vez mais para esse setor, é hora de aproveitar.
Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC
Nossa energia é pé quente

Brinco que entramos na Chape com o pé quente. Difícil quem já não tenha ouvido a expressão, especialmente os que não perdem uma partida e tem lugar marcado no estádio. Usada popularmente, é atribuída a quem traz sorte, enquanto o contrário – pé frio, refere-se a falta dela. A Renovigi entrou em campo com o Verdão em agosto de 2020, na série A do Campeonato Catarinense e, logo na sequência, conquistamos o título ao vencer o Brusque – troféu que não levantávamos há três anos. Acredito que nossa energia deu sorte.
Além do bom desempenho – resultado de um comando eficiente, na última sexta-feira (29) o clube foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, uma conquista inédita, um jogo para ficar na história, de testar o coração e que mostrou um verdadeiro show de postura, união, persistência e automotivação. Estar na equipe como patrocinador é um orgulho e me sinto feliz em ver o engajamento das pessoas. Essa referência e sentimento inigualável me faz destacar do ponto de vista empresarial, onde também é preciso ser bom além das quatro linhas. Nesse sentido, temos acompanhado o grande diferencial da diretoria – trabalho sério, transparente e eficiente, além do posicionamento bem articulado. Aspecto que se assemelha a cultura da Renovigi – referência aos valores e perfil entusiasta que acredita na energia das pessoas.
Não traço uma linearidade cronológica de sua trajetória – a Chapecoense comemora em maio 48 anos, mas é difícil falar sem relacionar com nosso início, em 2012. Um projeto inovador no segmento de energia sustentável que nasceu de empresários entusiastas, uma caminhada repleta de desafios, mas que têm gerado brilho nos olhos. O esporte, em termos de negócio, tem evoluído muito nos últimos tempos, acredito que parcerias com empresas de diferentes segmentos são fundamentais e estimulam um trabalho cada vez mais robusto, alcançando novos espaço e potencializando estratégias de negócio em nível local, nacional e mundial.
A Chape têm um legado construído a muitas mãos, o que foi fundamental e nos fez acreditar na nova diretoria, um voto de confiança para o então presidente Paulo Magro que, como tantos outros, seguiu um caminho de humildade, competência, caráter e amor pela camisa. Nossos desejos é que se mantenha forte, persistente e com expectativas promissoras para a série A do Campeonato Brasileiro. Se depender da energia Renovigi, continuaremos jogando juntos, mas claro, com o pé quente!
Gustavo Müller Martins, presidente do Conselho de
Administração e CEO da Renovigi Energia Solar
Empresas inovam para aquecer o mercado
Não é novidade que o segmento de energia solar está em exponencial crescimento. E o sol, também brilha para o mercado de trabalho. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram mais de 224 mil contratações até o final do ano passado e abertura de 5 mil novas empresas no País, aproximadamente 450 novas CNPJs por mês.
Vai ser preciso gente para colocar a mão na massa. Diante dessa demanda, a Sollarium Energia Solar, credenciada Renovigi de Minas Gerais, têm apostado em treinamentos. “Sentimos que profissionais capacitados para esse tipo de serviço estão em falta, especialmente em nossa região,” explica o diretor, Wamberto Camacho Júnior.
Na semana passada, a empresa realizou curso profissionalizante. Com duração de 20horas/aula constou de conteúdo teórico e as aulas práticas foram realizadas com equipamentos da Renovigi Energia Solar, líder na fabricação de sistemas fotovoltaicos no Brasil. Conforme Wamberto, os temas corresponderam ao funcionamento e instalação de um sistema de energia fotovoltaica, equipamentos e seus diferenciais, estrutura de fixação, e segurança do trabalho.
Com formação técnica em Segurança do Trabalho, Edificações e Elétrica o empresário sinaliza a necessidade de profissionalização para conhecimento do processo correto de uma instalação. “Apenas duas tinham conhecimento na área, isso mostra que é preciso ensinar para que nosso mercado ofereça esses profissionais, especialmente por ser um segmento que tem muito para crescer e ser explorado,” avalia e acrescenta entusiasmado: “Ao final de cada instalação sempre brincamos – ihul mais um telhado azul.”
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NO CLUBE É QUALIDADE CERTIFICADA
Difícil encontrar um consumidor que não preze pela qualidade quando é necessário adquirir um produto ou serviço – já dizia o ditado: “o barato sai caro”. Na Clube Solar, empresa credenciada Renovigi em Minas Gerais, o conselho é discurso do diretor, João Paulo Paim na intenção de aconselhar que o certo é sempre melhor do que o duvidoso. Grande parceiro da marca, divulgou vídeo recente e foi certeiro, “não compre inversores solar antes de ver esse vídeo.”
O bate-papo é com o consultor de vendas Alex Veloso e destaca os diferenciais. “Estamos há cinco anos no mercado fotovoltaico e nunca tivemos problemas com assistência da Renovigi. Você não vai encontrar outra garantia tão rápida e ágil no mercado.”
No vídeo, João e Alex apresentam os inversores de 3 a 5 kW com garantia de seis anos, de 8kW a 10 kW, – 10 anos e de 15 kW a 75 kW com 12 anos de garantia. A Clube Solar já instalou mais de 250 sistemas fotovoltaicos com produtos Renovigi.
COMO FUNCIONA A GARANTIA?
A assistência da Renovigi é um dos grandes diferenciais do mercado, comprovada pela rede de credenciados – relacionamento de parceria e confiança. “Em 99,9% a assistência é levar o produto para concertar, frete e devolução por sua conta e responsabilidade jogada para o fornecedor/fabricante, ou seja, incomodação. Com a Renovigi não tem esse problema, todo o período tem respaldo da garantia e, além disso, em caso de troca ou possível defeito, é feita a troca num prazo de 10 dias úteis, para quê vamos ter dor de cabeça e dar dor de cabeça para o cliente,” avalia o consultor. E reforça, “isso é um produto de qualidade e, principalmente, de retorno para o cliente.”
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Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC
Renovigi amplia número de fornecedores com marcas conhecidas no mercado
A pandemia de Covid-19 interferiu nos planos de inúmeros segmentos da cadeia produtiva. Passado o cenário mais crítico, podemos dizer que a fase à vista, é de otimismo e boas perspectivas. A Renovigi Energia Solar, além de maior fabricante de sistemas fotovoltaicos do Brasil, é referência em inovação e está sempre atenta às transformações do mercado, apresentando soluções e novas funcionalidades para atender a rede de mais de 8 mil credenciados em todo o Brasil. Nesse crescimento exponencial do segmento solar, a Renovigi ampliou o leque de fornecedores e conta com marcas em evidência como TaleSun e Znshine.
REFORÇO NO MERCADO
Para potencializar ainda mais a estratégia do time comercial, um dos reforços é a chinesa Talesun Energy. Fornecedor de soluções completas e equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) de operação internacional para usinas fotovoltaicas, é um segmento estrangeiro da Zhongli Talesun Solar – produtor líder de módulos e células solares que atende o mundo todo.
Outro fornecedor é a Znshine, há mais de 30 anos no mercado, perseverando a confiabilidade, custo acessível e garantia de uma marca líder do setor aos seus produtos. Os módulos fotovoltaicos da Znshine contemplam projetos comerciais, residenciais e utilitários, sendo aplicáveis em todas as estruturas de montagem, inclusive na cobertura e no solo.
Essa mudança busca ampliar o fornecimento de materiais, com produtos diversificados, priorizando a qualidade e o que há de mais tecnológico no mercado. Todas as marcas comercializadas pela Renovigi possuem certificação IEC 61215 – padrões internacionais, onde os produtos atendem aos requisitos considerados mundialmente como os necessários para um painel ter a durabilidade, desempenho e segurança necessária para ser comercializado.
Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC
Chapecoense e Renovigi estendem contrato de patrocínio até o final de 2021

Após reassumir a liderança da Série B na noite da última quinta-feira (21), a Associação Chapecoense de Futebol encerrou a sexta com outra grande notícia: a renovação do contrato de patrocínio com a Renovigi. O primeiro vínculo entre o clube e a empresa havia sido firmado em setembro de 2020 e, agora, foi estendido até o final da temporada 2021. A marca da empresa seguirá estampando o espaço das omoplatas do manto do Verdão.
Para o presidente da Chapecoense, Gilson Sbeghen, a renovação da parceria é motivo de muita satisfação e alegria. “É uma grata satisfação, um orgulho para a Chapecoense ter a Renovigi como parceira desde o ano passado. Num momento bem difícil para o clube, eles nos ajudaram, nos apoiaram, e só podemos agradecer pela parceria. Esperamos que ela ainda dê muito frutos e que traga bons resultados para todos”.
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A satisfação e o orgulho pela parceria foi reafirmado por Gustavo Martins, presidente da Renovigi. “Pra nós, da Renovigi, é um orgulho, por ser chapecoenses, estarmos aqui fazendo parte de mais esse momento da Chapecoense. Para nós, o clube é significado de luta, de perseverança para ir em busca dos seus objetivos. Assim como a Renovigi – uma empresa nova, mas que nasceu com o sonho de empreendedores chapecoenses que foram buscar na energia renovável um negócio. Estar junto com o clube neste momento é um orgulho maior. Nós apostamos na equipe e demos sorte pra Chapecoense. Logo que entramos fomos campeões catarinenses, depois o time deslanchou na Série B e com certeza na Série A não será diferente” afirmou.
Após entregar ao presidente da patrocinadora uma medalha da conquista do Campeonato Catarinense e uma camisa oficial e personalizada com o ano de contrato da parceria entre Chape e Renovigi, o Superintendente de Futebol Neto agradeceu à instituição pela confiança no clube no momento de maior dificuldade. “Somente agradecer a vocês pelo carinho e pelo respeito com a nossa instituição. A instituição que eu amo. Amo estar aqui, viver isso aqui, ver isso crescer e ver pessoas com o mesmo pensamento que o meu de fazer o clube crescer. Então, eu não poderia deixar de mostrar a gratidão, porque lá atrás, antes de sermos campeões catarinenses, vocês apostaram no clube, mesmo em meio a tantas dificuldades. E hoje, vocês estarem aqui renovando o contrato e celebrando a liderança da Série B é digno e é por merecimento. (…) Quando ninguém enxergava solução pra nada, foram vocês que acreditaram na gente. Muito obrigado por essa aposta”.
Por fim, o empresário Erico Tormen, vice-presidente da Renovigi e Sócio Conselheiro da Chapecoense, falou sobre a gratidão pela oportunidade de ajudar a Chapecoense. “Em primeiro lugar, agradeço a Deus por nos dar a oportunidade de patrocinar a Chapecoense e, em segundo lugar, agradeço ao clube por nos permitir fazer parte desta caminhada bonita que está acontecendo”.
Fundada em 2012, a Renovigi possui raízes legitimamente alviverdes e foi formada a partir da união de oito grandes empreendedores chapecoenses: Carlos Tadashi Akimoto, da empresa Didai; Sr. Érico Tormen, da empresa Fibratec; Sr. Lenoir Carminatti, da empresa Fluxo Eletrônica Industrial; os Srs. Nelson Akimoto e Marcisio Marzari, da empresa Nord Eletric; Sr. Gustavo Martins, da empresa Soma Sul e do arquiteto Thiago Dávi.
Por Alessandra Seidel
Pesquisa inédita avalia as relações de negócios B2B e a Gestão de Canais no setor fotovoltaico
Que a energia solar está avançando no País não é novidade. E o assunto ganha reforço pelos benefícios, além de financeiros, de conscientização ambiental – não emite gases poluentes, diminuição do desmatamento e elevação do uso de recursos naturais. Painéis ou células solares, inversores, orçamentos e alguns conselhos sobre a qualidade da marca fazem parte da rotina de Luana Ferrazza, colaboradora da Renovigi Energia Solar – maior fabricante de sistemas fotovoltaicos do Brasil.
A consultora da área de vendas região Santa Catarina, levou o interesse para pesquisa e desenvolveu um projeto inédito. A estudante de Administração da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi orientado pelo professor doutor, Nelson Santos Machado e teve como tema “Marketing B2B e a Gestão de Canais: Estudo de caso em uma indústria de geradores fotovoltaicos do Oeste Catarinense”.
“No decorrer da busca por referenciais teóricos, surpreendentemente descobrimos que nosso projeto se tratava de um estudo de caso único, porque até então não havia nenhuma outra pesquisa sobre,” conta Luana e justifica a escolha do tema. “Sempre me chamou a atenção o relacionamento que a Renovigi desenvolvia com seus credenciados, a forma como se preocupa com detalhes que muitas vezes não seriam nem de sua alçada. Também me despertava curiosidade o estrondoso número de cadastros em comparação ao de credenciados ativos, queria compreender melhor este relacionamento, porque na correria do dia a dia são detalhes que não percebemos e que podem fazer a diferença.”
Foram esses detalhes que qualificaram a estudante e renderam nota 9.8. O projeto foi apresentado em dezembro passado e a intenção é submeter o artigo para revistas especializadas. “O objetivo era produzir algo que contribuísse nos estudos científicos sobre o tema e, de uma forma geral, disseminar conhecimento,” pontua.
DESENVOLVIMENTO
O estudo utilizou como método a coleta de dados realizada através de entrevistas semiestruturadas com gestores de áreas estratégicas da Renovigi que resultou no levantamento de dados e informações estratégicas. Além de identificar a relação comercial entre as empresas que fazem negócios como cliente e fornecedor, o conhecido B2B (business-to-business). O projeto também orientou quanto às práticas de relacionamento adequadas para uma parceria comercial de sucesso e propôs novas abordagens sobre o tema, uma vez que o mercado fotovoltaico é um horizonte cheio de oportunidades.
COMPROMISSO SUTENTÁVEL
Luana faz parte do time há pouco mais de dois anos e acredita nas energias renováveis como o futuro próximo. “A energia solar que tem se tornado cada vez mais difundida na sociedade, muito se atribui aos seus benefícios, que vão muito além de conforto e comodidade, mas a oportunidade de cuidar do planeta e retribuir um pouco tudo que ele nos proporciona. Considero que migrar para uma fonte de energia renovável é quase que um compromisso.”
Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC
A casa do nascer ao pôr do sol
Juliete chegou na Casa das Meninas aos seis meses de vida. Na primeira infância recebeu os cuidados da Irmã Valdete, referência materna e da qual têm profunda admiração. Se tornou filha do coração, onde os laços estabelecidos sobressaem os sanguíneos. Deixou a Casa aos 18 anos para estudar, mas nunca rompeu os vínculos. Hoje, aos 30, é coordenadora do serviço de acolhimento, do setor administrativo e responde pelo departamento jurídico. Formada em Direito pela Centro Universitário do Planalto de Araxá (Uniaraxá), Juliete está finalizando o curso de Administração pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) e se identifica como uma cópia delas. “Não é só uma relação de trabalho, eu cresci aqui, é o meu meio, minha casa.”
Muitos dizem que a dor traz lições preciosas e são para elas que Juliete direciona o olhar. “Não julgo minha mãe, pelo contrário, tenho que agradecer por ter me dado a vida, por não ter sofrido nenhum abuso. Vemos histórias piores, em momento algum posso me vitimizar. Fui bem cuidada, frequentei a escola e aprendi a andar com minhas próprias pernas,” e acrescenta as oportunidades do convívio. “Irmã Valdete tem grande influência na minha vida, soube me conduzir nos períodos difíceis da adolescência, me estimulou para os desafios e ensinou uma grande lição: se você se considera uma fracassada, você será. A escolha do que fazer com aquilo que fizeram a você é sua.”
Mas antes dessa história, muitos são os recortes até a construção da Casa das Meninas. Contam que no passado, Edith Gomes era uma mulher da alta sociedade muito preocupada com os menos favorecidos, principalmente crianças abandonadas e idosos carentes. Convidou um grupo de mulheres para unir forças e abrir um espaço para acolher esse público.
Quando, em 12 de outubro de 1965, Dia das Crianças e de sua padroeira, foi inaugurada a Casa das Meninas Nossa Senhora Aparecida, construída com o apoio da comunidade em terreno de quase 3 mil metros quadrados, doado pelo ex-prefeito, Genésio Garcia Roza. A Casa passou a receber órfãs e meninas que saiam da zona rural para estudar na cidade e não tinham condições de estadia. Vendo que o movimento crescia, a direção convidou um grupo de freiras religiosas para auxiliar. Passado um tempo, uma nova congregação assumiu, das Irmãs Discipulas de Jesus Cristo, que permanece há 54 anos e da qual a Irmã Valdete da Silva Vaz faz parte. “Nosso compromisso é com a educação e formação de meninas, mas sentimos a necessidade de acolher idosas. Abrimos um lar para senhoras acima dos 60 anos, que leva o nome da fundadora, Edith Gomes. Com isso, brincamos que é uma casa que acolhe do nascer ao pôr do sol – do início ao findar da vida,” conta.
Atualmente 23 senhoras compartilham as experiências do dia a dia e chegam através da família ou por seleção de uma lista de cadastro. O preenchimento das vagas é feito pela equipe social mediante visita e avaliação das necessidades, mas também há um exemplo particular, de Dona Elisa que há uma década escolheu a Casa como seu novo lar. A entidade também oferece atendimento em creche, vinculada ao município contemplando, em período integral, crianças de seis meses a quatro anos. Uma quarta obra, como identificam os trabalhos, é o contraturno, oferecido para meninas de cinco à 14 anos paralelo ao ensino escolar. O projeto conta com aproximadamente 220 meninas e oportuniza aprendizagem através de oficinas educativas. Além de 20 crianças que são acolhidas no abrigo.
A frente da presidência há sete anos, Irmã Valdete revela de forma descontraída os ossos do ofício. “Perco várias noites de sono,” brinca. “É uma responsabilidade, mas sou muito grata, especialmente quando se compartilha tantas histórias de vida e que, de alguma forma, temos a oportunidade de ajudar.” E foi a empatia com o próximo que ela descobriu seu caminho. “Sou de família grande e humilde, a mais velha de sete irmãos. Tive grandes sonhos, o maior deles ajudar quem precisasse, na guerra, ser voluntária da Cruz Vermelha e ir para uma missão de trabalho voluntário na África,” conta. Aos 18 entrou no convento e desde então já se passaram 37 de vida religiosa.
HISTÓRIA E EXPERIÊNCIAS
A Casa das Meninas tem 67 anos e se mantém através de convênio com o município, doações e campanhas. A construção remete ao estilo arquitetônico da época da colonização, casa grande e com extensa varanda, onde sobra espaço para o amor. Atualmente são 5 freiras e mais de 52 profissionais de diferentes áreas. A rotina começa cedo e está muito alinhada com hábitos que as irmãs seguem diariamente. “Acordamos às 5h30 e vamos para capela rezar. Às 7h horário da troca de turno, já fizemos nossas orações. É um ritual onde acreditamos que elas [orações] nos sustentam, sustentam a casa e todos os profissionais,” revela.
Questionada sobre as vestes, Irmã Valdete explica que o convento é uma opção religiosa e consagração. “Nem todo religioso tem o mesmo segmento, existem ordens e congregações diferentes, a minha está vinculada ao trabalho social e a oração,” explica. “Em algumas congregações o uso das vestes – composta por véu e vestido – é opcional, nesta que faço parte é obrigatório. Não é apenas um símbolo, faz parte da opção que escolhi, um sinal de que, aonde chego, sou uma pessoa diferente,” e brinca, “não preciso me preocupar em comprar roupas”. É nítida sua entrega, o amor e acolhimento.
DIAS ATUAIS
Sobre os dias atuais e a forma com a qual conduzimos a vida – no meio do caos, cotidianos estressantes, problemas individuais e a tensão de uma pandemia eminente, Irmã Valdete avalia que estamos perdendo o valor das coisas simples. “O ser humano está muito acelerado, nem é a falta de crença – considero a inexistência de ateus, porque até eles acreditam em algo e isso não diz respeito apenas a imagem de Deus – mas porque nos apegamos a tantas coisas que o essencial está ficando para trás. Falta tempo para nos dedicarmos a fé, ao amor e ao que realmente importa e traz sentido.”
Arquétipo da bondade e reflexo de sabedoria, sinaliza que essa rapidez também reflete nos relacionamentos. “Essa forma de viver está interferindo na vida matrimonial, a independência nos trouxe grandes benefícios, mas também reforçou a intolerância, a individualidade e a falta do diálogo. Isso gera um cansaço afetivo e mental.” A interferência indicada também comtemplaria a vida religiosa. “Ela também nos pede socorro. Temos que olhar para o eu, fazer um retorno pessoal a essência e valores, o envolvimento comunitário, a maior convivência em família, porque esse aceleramento vai acabar nos destruindo.”
DOAÇÃO DE SISTEMA
“Digo que vendemos o almoço para comprar a janta, mas nessa dificuldade toda, somos surpreendidos sempre,” revela Irmã Valdete. A Casa das Meninas foi uma das 142 entidades beneficiadas com a doação de um sistema de energia solar da Renovigi, através do Projeto Energia do Bem, criado em 2018 para a doação de sistemas fotovoltaicos a entidades sem fins lucrativos de todo o Brasil.
A instalação, de forma gratuita, foi feita pelo credenciado parceiro, DL Soluções Elétricas. O projeto conta com 16 painéis de 340W e 1 inversor de 5KW. Conforme explica Juliete, por enquanto, os créditos são injetados na rede para consumo futuro, quando o projeto será ampliado, uma vez que o sistema não atende toda demanda. “Faríamos a expansão, mas uma chuva cedeu parte do telhado e investimos nos reparos. Quando conseguirmos um novo orçamento, o sistema será ampliado.” Atualmente a conta de energia elétrica da Casa das Meninas é de R$ 4 mil e o sistema doado compensa aproximadamente a 14,28% da necessidade da instituição.
Gustavo Müller Martins, presidente do Conselho de Administração e CEO da Renovigi Energia Solar sinaliza como uma forma de contribuir com entidades que fazem a diferença no espaço onde estão inseridas. “Diante do crescimento que a empresa e o marcado têm gerado nos últimos anos, a Renovigi sempre se preocupou em oferecer a sociedade uma grande parcela de suas conquistas, esse é o objetivo do Energia do Bem – onde o valor economizado na conta de luz, possa ser revertido em outras ações.”
Sobre fontes alternativas de energia, Irmã Valdete considera fundamentais: “Estamos num pico de invasão ao meio ambiente e a energia solar é uma contribuição positiva para tentar amenizar esse prejuízo. Além de ser uma forma de utilizar a luz natural para economizar e aplicar a economia em outras necessidades. Agradecemos a preocupação social da Renovigi e a comunidade que votou para que conseguíssemos ganhar essa campanha.”
Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC