Verão é a estação mais indicada para instalar um sistema de energia solar

Quem nunca usou o tempo ou as mudanças do clima como assunto para iniciar ou desconversar algo? As previsões são boas por aqui, e a transição da primavera para o verão – uma das estações mais esperadas do ano, acontece nesse dia 21 de dezembro. Além do maior aproveitamento da luz do sol, o verão é um período de maior consumo de energia pela funcionabilidade dos equipamentos elétricos e, por isso, momento em que muitas pessoas buscam por alternativas, a exemplo dos sistemas de energia solar.

“O momento é propício e a procura por essa fonte alternativa têm crescimento de 15 à 20% em comparação com o inverno” sinaliza o Supervisor comercial de Vendas da Renovigi região Rio Grande do Sul, Givanildo Fontana. Entre os motivos estão a maior irradiação do sol em conjunto do aumento da produtividade de energia solar.

O meteorologista graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Piter Scheuer explica que o verão se diferencia das outras estações pela maior incidência de raios solares do hemisfério sul devido a declinação do eixo da terra provocado pelo solstício de verão, fenômeno astronômico em que o sol atinge a maior declinação nas latitudes tropicais e faz com que um dos hemisférios receba maior incidência solar, acompanhado das conhecidas mudanças bruscas no tempo, “como as pancadas de chuva e abertura do sol logo em seguida causadas pelo calor e umidade.”

POTÊNCIA RAIOS DO SOL

O meteorologista que trabalha com mais de 50 rádios em Santa Catarina e têm paixão por tempestades e eventos extremos, explica que os raios solares, muitas vezes desenhados na escola, são energia que saem da estrela que é o sol e chega na terra com intensidade de 342 watts por metro quadrado enquanto na posição vertical atinge 242 wats por metro quadrado.

Em termos de clima para os próximos anos, uma vez que se comenta em temperaturas cada vez maiores, Piter explica que o calor depende de cada região, sofre influências do sistema meteorológico massas de ar quente, frio e tropical e das propriedades termodinâmicas. “Teremos uma continuidade dos fenômenos globais, a exemplo do La Niña que é o resfriamento das águas do oceano pacífico equatorial e que traz seca para região sul do Brasil e chuvas para região sudeste, centro e nordeste. E o El Niño que corresponde ao aquecimento das águas do oceano pacífico equatorial e traz chuvas para região sul e seca para região nordeste.”

AQUECIMENTO E ENERGIA SOLAR

“Não acredito que as mudanças drásticas de temperatura sejam decorrentes do aquecimento global, mas sim, um aquecimento local, tem regiões que aquecem mais, outras menos. O clima se diferencia pela altitude, latitude e longitude. Por exemplo, a  latitude da região de Chapecó é 27º , com extremos de frio e calor e tempestades, uma região plana com bastante convergência de umidade da floresta amazônica, enquanto outras regiões mais altas como São Joaquim, a tendência é ser mais fria durante o ano e em Chapecó não, a cidade é bem fria no inverno, bem quente no verão e clima tempestuoso ao longo do ano,” avalia Piter.

Já sobre a importância da energia solar, o meteorologista avalia como benéfica por ser uma fonte limpa e com economia significativa de até 95%, além da valorização do imóvel.

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Izabel Aparecida Guzzon – Jornalista/MTE 5573/SC

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